O melhor
caminho para
respeitar e
valorizar as
diferenças é
entendê-las na
prática. Por isso,
os alunos do 6º ano
do Ensino
Fundamental II
aproveitaram o
Estudo do Meio no
Parque Estadual
Turístico do Alto do
Ribeira (Petar) para
vivenciar parte da
rotina no Quilombo
de Ivaporunduva, no
Município de
Eldorado, às margens
do Rio Ribeira de
Iguape.
Recepcionados
pelo líder
quilombola “Ditão”,
na igreja da
comunidade, eles
logo se misturaram
com as famílias que
sobrevivem do
cultivo tradicional
da roça. Não demorou
para que colocassem
a mão na massa em
oficinas simultâneas
de gastronomia, caça
e pesca,
agricultura,
artesanato e plantas
medicinais.
No fogão à
lenha, os alunos
prepararam um
delicioso doce de
banana orgânica
(fruta produzida
para o consumo e
geração de renda
local) e provaram a
banana cozida antes
mesmo de o quitute
ficar pronto. Uma
delícia!
Como o cuidado
com os animais
também faz parte do
dia a dia na
comunidade, alguns
alunos alimentaram
galinhas e também
trataram dos
pintinhos
recém-nascidos. Mas,
foi na oficina de
caça e pesca que a
turma aprendeu a
construir uma
arapuca com lascas
de bambu e teve um
dia de “índio”
depois de produzir o
próprio arco e
flecha.
Na oficina de
agricultura, os
alunos acompanharam
de perto uma horta
orgânica, observaram
como o adubo é
produzido no
chiqueiro e a
importância das
plantações de
palmito, banana e
mandioca para a
comunidade.
Acompanhado
pelo “Tio Zé”, que é
morador e monitor no
Quilombo, outro
grupo seguiu para
uma oficina de ervas
medicinais. Por lá,
descobriram que os
escravos usavam a
fibra do tucum para
fazer cordas e
roupas, e ainda
ficaram por dentro
das propriedades da
babosa, quaco e
gengibre.
Enquanto isso,
a oficina de
artesanato envolvia
os alunos na
produção de um
pequeno tapete, a
partir da retirada
da fibra da
bananeira, passando
pela secagem e tear.
Por aqui, a
cooperação fez a
diferença e todos
ajudaram a tecer!




Aventura e
conhecimento no
Petar
Depois de
vivenciar a
aprendizagem
intercultural – uma
das frentes da
Educação para a
Cidadania Global,
que está sendo
trabalhada ao longo
do Ano Internacional
da Unesco, os alunos
foram desbravar as
cavernas do Petar
para entender
Ciências e Geografia
no melhor clima de
aventura.
Além de
percorrer trilhas,
observar a rica
fauna e flora da
região, os alunos
também tomaram banho
de rio e entenderam
o quanto é
importante preservar
a natureza.
Acompanhada
por coordenadores,
professores e guias
locais, a turma se
rendeu aos encantos
das Cavernas Santana
e Morro Preto,
e, entre um trecho e
outro, eram feitas
paradas estratégicas
ao “pé” das árvores
para escutar
explicações sobre a
vegetação local.
Após percorrer
a trilha pelo Rio
Betary, a turma se
deparou com a
gigantesca Caverna
da Água Suja e, ao
final, um banho
refrescante, pois
nossos desbravadores
merecem!
Ao cair da
noite, os alunos
registraram o
conhecimento no
Diário de Bordo e
compartilharam
descobertas que só
mesmo a diversidade
sociocultural e a
convivência
solidária podem
proporcionar.